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Resgatar a identidade de um povo e de um lugar é uma ação de orgulho, além de ser um ato de coragem, já que muitas vezes o movimento educativo de inserção é deixado de lado – até mesmo pelo poder público.
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Foi observando esta lacuna que o jovem Diego Alves, de 22 anos, teve a ideia de criar um projeto de fidelidade voltado para Nova Cruz, cidade onde nasceu. “Acredito que não há infância melhor. O interior é cheio de proteção e carinho”, contou.
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Assim surgiu o perfil do Instagram Hashtag Nova Cruz, idealizado justamente com o propósito de valorizar a arte e a população do município. “O foco é ajudar as pessoas e evidenciar o nosso percurso. Por exemplo, conhecemos bastante o tradicional festejo de São João em Mossoró. Em Tangará, existe o lado gastronômico em destaque, com os famosos pastéis. Então o objetivo do projeto é recuperar a trajetória específica da minha cidade”, narrou Diego.
Ele, que é estudante de jornalismo, usa as técnicas de reportagem que aprende no dia a dia para gravar vídeos contando histórias peculiares e interessantes sobre personagens nova-cruzenses. “Recentemente, abordei algumas questões relacionadas à pandemia da Covid-19. Falei sobre a nossa casa de idosos, que está precisando de doações. Também relatei a situação do circo local, que passa por maus bocados sem apresentações”.
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Para o jovem, fomentar a linguagem cultural e social de Nova Cruz é essencial para que a população se sinta representada.
“A gente sempre sonha em ir para fora, não é? É quase um selo de qualidade estar em uma capital ou em uma cidade maior. E, por isso, esquecemos de focar nas nossas origens. Precisamos elaborar nossos próprios referenciais, dar voz e espaço”, afirmou o estudante.
Representatividade
Em 2017, Diego venceu um concurso promovido no estado que tinha como tema: “o que é ser brasileiro?”. O potiguar decidiu fugir de estereótipos, como praias e samba, e resolveu mostrar a feira livre que acontece no mercado público de Nova Cruz. “Fiz um vídeo rápido com cenas do cotidiano, o ir e vir, pessoas comprando produtos e interagindo. A filmagem chamou a atenção especialmente por mostrar uma realidade que, às vezes, passa despercebida”, disse.
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Com a vitória, o jovem levou o mini documentário para ser exibido na Polônia, país do Leste Europeu. “Foi uma experiência incrível. Mais uma prova, para mim, de que a identidade importa sim. É representativo. Não devemos esconder ou sentir vergonha de nossas raízes pois precisamos, a cada dia que passa, enaltecer nossos costumes para que não se percam no tempo”.
Do Agora RN