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A barragem do Quati, em Pedro Alexandre (a 435 km de Salvador), se rompeu quase completamente por volta de 11h desta quinta-feira (11) após fortes chuvas que atingiram a cidade, que fica na divisa entre Bahia e Sergipe.
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O rompimento inundou casas, bloqueou estradas e fez com que famílias fossem retiradas de suas casas. Até o momento, não há registro de feridos e vítimas fatais.
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De acordo com o diretor-superintendente da Defesa Civil da Bahia, Paulo Sergio Menezes Luz, a barragem ainda não rompeu completamente.
“Ela começou um processo de rompimento no sangradouro, como se tivesse aberto uma brecha, mas ainda não rompeu completamente. De qualquer forma, já tem muita água saindo dela”, afirmou.
Caso termine de romper, a água e a lama atingirão bairros da cidade vizinha de Coronel João Sá, que fica numa região abaixo da barragem e tem 17 mil habitantes.
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As famílias que estão nas áreas consideradas de risco estão sendo retiradas de suas casas, em alguns casos com ajuda da Polícia Militar. Cinco escolas da cidade foram disponibilizadas para receber os desabrigados.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito de Coronel João Sá Carlos Sobral pediu que os moradores deixassem suas casas.
“É uma situação atípica, nunca aconteceu isso com essa barragem e nós não sabemos das consequências. Eu peço encarecidamente a todas as pessoas que morem nas áreas de risco que saiam de suas casas”, afirmou.
ROMPIMENTOS
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No início deste ano, em janeiro, o rompimento de uma barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, deixou mortos e causou destruição no município de Minas Gerais.
Nesta semana, a Justiça Estadual de Minas Gerais condenou a mineradora a reparar prejuízos causados pelo rompimento.
O desastre, considerado um dos mais trágicos da história da mineração brasileira, deixou 247 mortos e 23 desaparecidos, num total de 270 vítimas. Esta é a primeira condenação da mineradora relacionada a esta tragédia.
A decisão foi proferida na terça-feira (9) pelo juiz Elton Pupo Nogueira , da 6ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias. Na decisão, o magistrado condenou a Vale a reparar os prejuízos provocados pela tragédia.
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Folhapress