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Festas e ostentação: saiba como era a vida do DJ Jopin preso junto com familiares no Nordeste
José Pinteiro Júnior, conhecido como DJ Jopin, foi preso com o pai, a mãe e a irmã em uma operação policial de combate a um esquema milionário de lavagem de dinheiro

Publicado em 10/05/2019 11:52

Foto/Reprodução

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A vida de ostentação de José Pinteiro Júnior parecia não ter fim: fotos e vídeos de viagens, passeios em carrões e barcos de luxo, festas e bastidores de suas apresentações como DJ Jopin, seu nome artístico, eram exaustivamente publicadas nas suas redes sociais. O cotidiano de bon vivant, regado a noitadas caras e temporadas de esqui, era registrado por uma equipe de profissionais a pedido dele.

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Tudo parecia perfeito até a chegada de agentes do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) à sua casa, na manhã desta quinta-feira (9). Surpreendido com um mandado de prisão, teve a própria imagem compartilhada em todo o Brasil como suspeito de participar de um esquema de sonegação fiscal supostamente engendrado pela própria família, uma das mais ricas de Pernambuco.

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A reboque da repercussão nacional do caso, memes com a foto de Pinteiro Júnior pipocaram no WhatsApp. Uma foto em que o DJ e empresário aparece com amigos e vestindo uma camisa com as cores do Brasil em uma manifestação contra a corrupção na Avenida Boa Viagem, no Recife, também foi compartilhada à exaustão na internet, quase sempre acompanhada de comentários irônicos.

Donos de uma frota de luxo, que inclui 28 veículos importados como Porsche, Ferrari e Maserati, cinco integrantes da família Pinteiro foram presos e tiveram que circular em um micro-ônibus da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil de Pernambuco (Core). Alvos da Operação Mar Aberto, eles foram obrigados a entrar sob custódia no mesmo veículo que já transportou, por exemplo, membros de torcidas organizadas presos por participação em crimes.

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Bastante populares entre as famílias abastadas do Recife, os Pinteiro também terão uma noite bem diferentes do confortável apartamento na orla da Zona Sul (um dos 15 da família) e vão passar a noite em presídios de Abreu e Lima. O empresário José Pinteiro da Costa Neto, pai do artista,  o sobrinho Aníbal Pinteiro  e o próprio DJ Jopin vão ficar em uma cela do Cotel, em Abreu e Lima. Andréa Pinteiro, esposa do empresário e mãe do DJ, vai ficar na Colônia Penal Feminina. Victória Pinteiro, filha do empresário e irmã do artista, foi presa em São Paulo.

Suspeita de sonegar R$ 65 milhões em cinco anos, a família Pinteiro é dona de pelo menos onze empresas no estado, que movimentaram R$ 358 milhões. A principal delas é a Ecomariner, estaleiro que fabrica barcos de luxo no bairro do Pina. Além dos cinco membros da família, foram presos Rômulo Robério, apontado pela Polícia como operador financeiro do grupo, Mateus Fonseca, funcionário do estaleiro, e outras duas pessoas que não tiveram os nomes divulgados.

O que diz a defesa

O advogado Hélcio França, que defende pai, mãe e os dois filhos da família Pinteiro, afirmou que o decreto determinando a prisão da família é arbitrário e remete a operações financeiras realizadas em 2012. Ele vai ingressar com pedidos de habeas corpus nesta sexta-feira (10) para que a família responda em liberdade. “Não há necessidade nem fundamento para essas prisões”, protestou França. “Trata-se de uma operação policial espetaculosa, só para dar nome ao Draco. Os autos de infração lavrados contra a empresa são de 2012 e não têm ligação com os filhos dele (José Pinteiro da Costa Neto)”, acrescentou o advogado José Augusto Branco, que também defende a família.


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