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Do G1 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que pode renunciar ao cargo se a reforma da Previdência pretendida pelo governo virar não sair, alertando que o Brasil pode quebrar já em 2020.
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“Deixa eu te falar um negócio que é importante. Eu não sou irresponsável. Eu não sou inconsequente. Ah, não aprovou a reforma, vou embora no dia seguinte. Não existe isso", disse Guedes em entrevista à revista 'Veja'. "Agora, posso perfeitamente dizer assim: ‘Olha, já fiz o que tinha de ter sido feito. Não estou com vontade de ficar, vou dar uns meses, justamente para não criar problemas, mas não dá para permanecer no cargo’".
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"Se só eu quero a reforma, vou embora para casa. Se eu sentir que o presidente não quer a reforma, a mídia está a fim só de bagunçar, a oposição quer tumultuar, explodir e correr o risco de ter um confronto sério… pego o avião e vou morar lá fora.”
Segundo o ministro da Economia, o Brasil "pega fogo" se a reforma não for feita. "Vai ser o caos no setor público, tanto no governo federal como nos Estados e municípios".
A reforma da Previdência, enviada ao Congresso em fevereiro deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro, está em tramitação em comissão especial na Câmara dos Deputados. O texto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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De acordo com a Veja, Guedes afirmou, no entanto, que o presidente Jair Bolsonaro está totalmente empenhado em aprovar a reforma nos moldes em que o projeto foi enviado pelo governo ao Congresso, com expectativa de economia de até R$ 1,2 trilhão nos próximos dez anos.
O ministro, os presidentes da Câmara e do Senado também estão a favor da reforma. "A classe política está digerindo os novos métodos. Estou absolutamente otimista de que eles vão corresponder às expectativas da sociedade. Tenho absoluta confiança em que vai sair a reforma de 1 trilhão e que as revisões de crescimento para cima serão feitas a partir da reforma, que vai clarear um horizonte fiscal por dez anos", afirmou.
Guedes reconhece que há uma margem de negociação, que pode no máximo ir a R$ 800 bilhões, e destacou ainda que a reforma previdenciária não está sendo apresentada apenas para equilibrar as contas públicas, mas que também se propõe a corrigir enormes desigualdades, de acordo com a revista.
"A Previdência é hoje um buraco negro, que engole tudo ao redor. O déficit tem crescido cerca de R$ 40 bilhões por ano. A reforma é urgente, porque os mercados não vão esperar muito mais. Eles fogem antes. A engolfada pode vir em um ano, um ano e meio", acrescentou o ministro.
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O ministro reafirmou sua confiança nas convicções de Bolsonaro, e acredita em uma união política em torno da agenda econômica do governo. "Eu confio na confiança que o presidente tem em mim."