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O Ministério da Saúde mudou sua estratégia e passou a recomendar nesta quinta (9) que pacientes procurem atendimento médico ao sentir qualquer um dos sintomas da Covid-19, mesmo aqueles considerados leves.
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Antes, a orientação era a de que quem tivesse os sintomas mais brandos ficassem em casa e procurasse auxílio apenas em caso de efeitos mais graves, atribuíveis à doença, como falta de ar. Além desta última, entre as manifestações mais recorrentes da doença, estão febre, tosse, cansaço, dor no corpo e mal-estar, dor de garganta, dor de cabeça e, em alguns casos, espirro, coriza e diarreia
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Segundo o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, as evidências no Brasil e no mundo mostraram que, quando se busca o atendimento numa fase inicial da doença, é possível evitar o agravamento.
“O Ministério da Saúde adotou uma nova orientação de casos de Covid-19, mudando a estratégia do ‘fique em casa’ para ‘em casos de sintoma, procure um profissional de saúde’, mesmo que seja sintoma leve”, disse, em entrevista coletiva nesta quinta (9).
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Ele acrescentou ainda que a nova diretriz busca evitar mortes e o agravamento da doença, que, consequentemente, compromete a estrutura de atendimento.
Elcio argumentou que o paciente, ao aguardar em casa, tem chegado ao hospital em quadros clínicos mais graves e isso dificulta a reversão da doença. Reportagem da Folha publicada na terça (7) mostrou um salto de 53% nas mortes naturais ocorridas em casa entre 15 de março e 13 de junho.
“O tratamento precoce tem uma resposta mais assertiva, evitando piora, evitando necessidade de respiradores”, disse.
O secretário ressaltou que o SUS está preparado para receber os pacientes. “Foram criados os centros de triagem, os centros comunitários. Estamos reforçando toda a estrutura de atenção primária com médicos contratados pelo programa Mais Médicos. Isso foi feito para que a população pudesse procurar atendimento precoce.”
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