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Jonathan Ernst / Reuters
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Da Agência Estado - O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem que o Brasil passa por um grave surto de coronavírus e afirmou que o avanço da pandemia tem sido diferente, no caso brasileiro, do registrado em outros países da América Latina. Em um encontro com o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca, o presidente sugeriu a suspensão dos voos do País para ajudar na contenção da doença.
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Trump disse ainda que planeja exigir que pessoas que chegam aos EUA, especialmente vindas do Brasil e de países da América Latina, sejam testadas para coronavírus antes de embarcar. "Estamos elaborando um sistema pelo qual testaríamos (os passageiros) e estamos trabalhando com as companhias aéreas sobre isso", afirmou o presidente.
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Atualmente, há nove voos semanais partindo do Brasil para os EUA, em três rotas ainda em operação, segundo informações do governo americano. Duas para a Flórida e uma para o Texas. Até agora, a Casa Branca não restringiu a chegada de brasileiros, mas recomendaram que viagens não essenciais ao País sejam evitadas e os que voltarem do Brasil fiquem em casa por 14 dias.
A Embaixada dos EUA em Brasília vem alertando que os americanos no Brasil retornem imediatamente ou se preparem para ficar por tempo indefinido onde estão. O encontro com DeSantis, um republicano, foi para discutir a retomada das atividades econômicas na Flórida, após um mês de quarentena na maior parte do Estado.
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"O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção da tomada por outros países da América do Sul. Se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu, infelizmente, com o Brasil", afirmou Trump. "Então, estamos olhando muito de perto e em coordenação com outros governadores, especialmente com o Ron (DeSantis)."
DeSantis garantiu que está preocupado com a questão em razão da "evolução dos contágios no Brasil" e em outros lugares que têm muita interação com Miami. O governador, porém, foi um pouco comedido, principalmente quando Trump lhe perguntou se pensa em "cortar voos" do Brasil. "Não necessariamente", respondeu o governador da Flórida. "Se você precisar, nos avise", disse Trump, sugerindo que pode interromper os voos, se for o caso.
Os EUA são atualmente o epicentro mundial da pandemia de coronavírus. O país ultrapassou ontem a marca de 1 milhão de infectados, com quase 60 mil mortos. As autoridades americanas, no entanto, têm comemorado alguns resultados que sugerem que o pico da disseminação já passou, especialmente em Nova York.
Essa não é a primeira vez que Trump fala em proibir voos do Brasil. No final de março, o presidente americano disse que estava observando o crescimento dos casos de coronavírus no País e afirmou que considerava impor algumas restrições de viagens.
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O presidente americano tem evitado comentar a posição de seu colega brasileiro, Jair Bolsonaro, que tem minimizado a gravidade da disseminação do coronavírus, apesar de já ter sido questionado duas vezes sobre o tema na última semana. "Estamos realmente analisando alguma restrição", disse Trump, há um mês, sobre a limitação da entrada de brasileiros.
Também em março, um funcionário do alto escalão do Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que a força-tarefa da Casa Branca vinha reavaliando diariamente a necessidade de novas restrições. Ao falar sobre a América Latina, mencionou especificamente o Brasil como o país que mais preocupa o governo
No fim de janeiro, os americanos restringiram os voos da China. Depois, impuseram limitações a voos de Irã, União Europeia, Reino Unido e Irlanda. As medidas restringem a entrada de estrangeiros. Apenas americanos ou moradores com status de residentes permanentes são admitidos.
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Consultado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo brasileiro disse ontem que não vai se manifestar sobre as declarações do presidente americano. O objetivo de Brasília, no momento, é evitar atritos diplomáticos com Trump.
Postado por Nova Cruz Oficial
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Da Agência Estado - O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem que o Brasil passa por um grave surto de coronavírus e afirmou que o avanço da pandemia tem sido diferente, no caso brasileiro, do registrado em outros países da América Latina. Em um encontro com o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca, o presidente sugeriu a suspensão dos voos do País para ajudar na contenção da doença.
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Trump disse ainda que planeja exigir que pessoas que chegam aos EUA, especialmente vindas do Brasil e de países da América Latina, sejam testadas para coronavírus antes de embarcar. "Estamos elaborando um sistema pelo qual testaríamos (os passageiros) e estamos trabalhando com as companhias aéreas sobre isso", afirmou o presidente.
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Atualmente, há nove voos semanais partindo do Brasil para os EUA, em três rotas ainda em operação, segundo informações do governo americano. Duas para a Flórida e uma para o Texas. Até agora, a Casa Branca não restringiu a chegada de brasileiros, mas recomendaram que viagens não essenciais ao País sejam evitadas e os que voltarem do Brasil fiquem em casa por 14 dias.
A Embaixada dos EUA em Brasília vem alertando que os americanos no Brasil retornem imediatamente ou se preparem para ficar por tempo indefinido onde estão. O encontro com DeSantis, um republicano, foi para discutir a retomada das atividades econômicas na Flórida, após um mês de quarentena na maior parte do Estado.
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"O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção da tomada por outros países da América do Sul. Se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu, infelizmente, com o Brasil", afirmou Trump. "Então, estamos olhando muito de perto e em coordenação com outros governadores, especialmente com o Ron (DeSantis)."
DeSantis garantiu que está preocupado com a questão em razão da "evolução dos contágios no Brasil" e em outros lugares que têm muita interação com Miami. O governador, porém, foi um pouco comedido, principalmente quando Trump lhe perguntou se pensa em "cortar voos" do Brasil. "Não necessariamente", respondeu o governador da Flórida. "Se você precisar, nos avise", disse Trump, sugerindo que pode interromper os voos, se for o caso.
Os EUA são atualmente o epicentro mundial da pandemia de coronavírus. O país ultrapassou ontem a marca de 1 milhão de infectados, com quase 60 mil mortos. As autoridades americanas, no entanto, têm comemorado alguns resultados que sugerem que o pico da disseminação já passou, especialmente em Nova York.
Essa não é a primeira vez que Trump fala em proibir voos do Brasil. No final de março, o presidente americano disse que estava observando o crescimento dos casos de coronavírus no País e afirmou que considerava impor algumas restrições de viagens.
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O presidente americano tem evitado comentar a posição de seu colega brasileiro, Jair Bolsonaro, que tem minimizado a gravidade da disseminação do coronavírus, apesar de já ter sido questionado duas vezes sobre o tema na última semana. "Estamos realmente analisando alguma restrição", disse Trump, há um mês, sobre a limitação da entrada de brasileiros.
Também em março, um funcionário do alto escalão do Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que a força-tarefa da Casa Branca vinha reavaliando diariamente a necessidade de novas restrições. Ao falar sobre a América Latina, mencionou especificamente o Brasil como o país que mais preocupa o governo
No fim de janeiro, os americanos restringiram os voos da China. Depois, impuseram limitações a voos de Irã, União Europeia, Reino Unido e Irlanda. As medidas restringem a entrada de estrangeiros. Apenas americanos ou moradores com status de residentes permanentes são admitidos.
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Consultado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo brasileiro disse ontem que não vai se manifestar sobre as declarações do presidente americano. O objetivo de Brasília, no momento, é evitar atritos diplomáticos com Trump.