- Rio Grande do Norte: Recuperação de estradas do RN deve começar em junho, afirma Secretaria de Infraestrutura
- Incidente: VÍDEO: Ônibus de passageiros com destino a Caicó pega fogo após pane elétrica no interior do RN
- Triste : Menino de 6 anos morre após se engasgar com pedaço de carne no interior do RN
- Aconteceu: [Vídeo] Carro pega fogo em garagem de casa no RN; família se abrigou no quintal
- Rio Grande do Norte: Maior reservatório do RN, barragem Armando Ribeiro chega a 74% da capacidade total
- Grande Natal: Prefeitura de São José do Mipibu quer autorização para contratar 574 pessoas de forma temporária
- Greve: IFRN suspende calendário de aulas após técnicos e professores entrarem em greve
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
A varejista Máquina de Vendas, controladora da rede Ricardo Eletro, protocolou nesta sexta-feira um pedido de recuperação judicial. A companhia, que tem dívidas superiores a R$ 4 bilhões, também anunciou o fechamento de suas 300 lojas físicas
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
A empresa foi a 22º maior varejista do país no ano passado de acordo com o ranking elaborado pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado), com receita anual estimada em R$ 5,5 bilhões. No mesmo ranking, em 2011, ela estava em 5º lugar.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
A Máquina de Vendas já passava por dificuldades financeiras há anos, e estava em recuperação extrajudicial desde 2019. Os principais credores da empresa são os bancos Bradesco, Itaú e Santander, a fornecedora Whirpool, o fisco e a gestora de fundos Starboard.
– Vínhamos em uma crescente até o início do ano, mas fomos pegos pela pandemia. Não temos acesso a crédito, e foi frustrante para a gente o governo não ter uma solução para as empresas – disse o sócio e presidente da empresa Pedro Bianchi.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Segundo o executivo, a companhia demitiu 3.600 funcionários nesta semana devido ao fechamento das lojas físicas, que é definitivo. A empresa manteve 900 empregados.
– A gente entende que haverá uma retração de demanda grande no segundo semestre e não conseguimos manter os custos fixos de aluguel, salários.
Segundo Bianchi, a Máquina de Vendas quer usar R$ 125 milhões que tem depositados na Justiça para pagar a rescisão dos demitidos. O montante, diz o executivo, é suficiente para quitar o passivo com os recém-dispensados.
Em julho, seu fundador e ex-controlador Ricardo Nunes foi preso em operação do Ministério Público de Minas Gerais que investiga sonegação de R$ 387 milhões de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O sócio e diretor financeiro da empresa, Pedro Magalhães, também é investigado.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Leia também
A promotoria mineira investiga também se Nunes, que deixou de ser acionista da companhia no ano passado, ainda controla a empresa de maneira indireta, o que é negado pela Máquina de Vendas.
Hoje, a companhia é controlada pela MV Participações, que teve Nunes como diretor até 9 de outubro de 2019. Na mesma data, Pedro Bianchi, atual presidente da empresa, e Pedro Magalhães, assumiram a holding. Segundo Bianchi, cada um detém 50% de participação.
O GLOBO
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -