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Nordeste
Pesquisadores alertam que o Ceará será o primeiro estado a atingir pico do coronavírus
O Coeficiente de Incidência no Ceará chegou a 6,8 casos por 100 mil habitantes, bem acima da média no País que é de 6,3 casos por 100 mil.

Publicado em 06/04/2020 12:17

Foto/Reprodução

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Mossoró tem, proporcionalmente, o maior número de infectados pelo coronavírus no Rio Grande do Norte. O cenário epidemiológico crítico da cidade é consequência da proximidade com o Ceará, o terceiro estado do País com maior número de casos confirmados. Mossoró sempre respirou o ar cearense.

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A preocupação de Mossoró aumentou consideravelmente neste sábado, 4, quando o Ministério da Saúde divulgou relatório incluindo o Ceará entre os quatro estados e o Distrito Federal que podem estar em transição para aceleração descontrolada da epidemia do Covid-19.

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O Coeficiente de Incidência no Ceará chegou a 6,8 casos por 100 mil habitantes, bem acima da média no País que é de 6,3 casos por 100 mil.

Pesquisadores da Rede CoVida, iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) indicam que o Ceará deve ser o primeiro estado brasileiro a atingir o pico de infecções pelo novo coronavírus, no dia 25 de abril.

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Além disso, o relatório estima que o estado deve superar os 3 mil pacientes com a doença ainda nesta semana e ficar em segundo lugar entre os mais afetados do país.

Já são 824 pessoas infectadas e 26 mortos com complicações pela doença, um mês após a primeira confirmação de infecção pelo novo coronavírus no Ceará, de acordo com os registros da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), divulgados neste domingo (5).

No boletim da Rede CoVida consta que o Ceará deve alcançar o número de 3.053 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, ultrapassando o Rio de Janeiro (2.887) e ficando atrás apenas de São Paulo (11.684), nesta quarta-feira (8).

O cálculo aponta, ainda, que o Brasil deve ter cerca de 21 mil casos de pacientes infectados e mais de 500 mortes pela doença neste mesmo dia.

O grupo formado por estatísticos, epidemiologistas, físicos, cientistas da computação, economistas e comunicólogos, entre outros, calculou o potencial de reprodução da doença para descobrir a velocidade que o vírus se espalha nos estados brasileiros.

Assim, os estudiosos consideraram como uma pessoa infectada pode propagar a doença nas regiões analisadas. Dessa forma, eles identificaram o fator de reprodução, R0, de 2,56, no Ceará.

Valores a partir de R0 a partir de 1 classificam o local com “epidemia em expansão”. Com índice semelhante ao do Ceará, com R0 superior à 2, estão estados como Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Na Itália, país onde a propagação do vírus aconteceu de forma rápida, a taxa R0 é de 3.

 O governador Camilo Santana (PT) recuou da decisão de flexibilizar a quarentena para quase duas dezenas de atividades produtivos, mas recuou na madrugada desta segunda-feira, 6 (VEJA AQUI).


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