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Uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quarta-feira (5) investiga uma suposta organização criminosa por grampo ilegal e clonagem de redes sociais de adversários políticos na região Agreste potiguar. Segundo a corporação, a operação "Araponga" prendeu preventivamente um profissional de tecnologia da informação e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, inclusive contra um vereador e dois secretários municipais de Goianinha.
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A ação foi comandada pela 6° Delegacia Regional de Nova Cruz com o apoio da Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deicor).
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Segundo a Polícia Civil, o grupo investigado é apontado como o responsável pela realização de interceptações telefônicas clandestinas e clonagem de redes sociais de autoridades e políticos da região agreste.
Ainda de acordo com os investigadores, durante as apurações realizadas pela 6° Delegacia Regional, foi descoberta uma central de interceptações telefônicas clandestinas que funcionava na praia de Pipa, em Nísia Floresta. De lá, os números de agentes públicos eram interceptados ilegalmente e desviados para um núcleo em Goianinha, onde as informações eram processadas e repassadas para os contratantes dos serviços de espionagem.
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Na maioria dos casos,os clientes eram políticos da região Agreste que utilizavam os serviços clandestinos da organização criminosa para obter informações privilegiadas de adversários políticos.
Segundo as investigações, esse é o caso dos alvos de mandados de busca e apreensão desta quarta (5), que teriam contratado os serviços para acompanhar os passos e articulações dos adversários políticos e autoridades.
Dentre os alvos da Operação Araponga, um profissional de TI foi preso por força de mandado de prisão preventiva e foram alvos de mandados de busca e apreensão um vereador de Goianinha, dois secretários municipais da cidade e um ex-prestador de serviços do Fórum de Goianinha.
As identidades dos investigados não foram reveladas porque o processo está em segredo de Justiça.
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Do G1 RN