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A Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu nesta terça-feira que evidências sobre a transmissão aérea do novo coronavírus estão “surgindo”. O reconhecimento ocorre após um grupo de quase 240 cientistas ter pedido que a entidade atualize os guias com orientações sobre como o Sars-CoV-2 passa de uma pessoa para outra.
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Em entrevista coletiva concedida hoje, líder técnica da resposta da OMS à pandemia, Maria van Kerkhove, admitiu que a hipótese está sendo analisada. “Temos conversado sobre a possibilidade de transmissão aérea e aerosol como uma das formas de transmissão da covid-19”, disse ela.
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Na última atualização do relatório sobre a doença, em 29 de junho, a OMS afirma que o novo coronavírus se espalha principalmente a partir de pequenas gotas expelidas pelo nariz ou pela boca, após tosse, espirro ou fala.
No entanto, em uma carta aberta publicada na revista americana “Clinical Infectious Diseases”, cientistas e consultores da própria OMS afirmam que novos estudos mostram que partículas menores do vírus permanecem no ar, especialmente em locais fechados, e podem contaminar pessoas.
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A líder técnica da OMS para o controle de infecções, Benedetta Allegranzi, afirmou que a entidade vai analisar as evidências que estão surgindo. No entanto, ela destacou que os estudos sobre a transmissão aérea ainda não são definitivos.
Valor
Covid-19: mortes no Brasil caem 10,4% em comparação com a última segunda
De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil atingiu nesta segunda-feira, 6, a marca de 1.623.284 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 65.487 óbitos em decorrência da doença. Apenas nas últimas 24 horas, foram 20.229 novos diagnósticos positivos e 620 mortes. Os números foram confirmados pelo Ministério da Saúde.
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O país registrou uma redução de 10,4% no número de óbitos e queda de 15,9% no de infecções em relação à última segunda-feira, 29. Neste dia, o painel do governo apontava para 24.052 novos registros e 692 novos óbitos em um dia.
A incidência de Covid-19 em todo o país é de 772,5 pessoas a cada 100 mil habitantes, com taxa de mortalidade de 31,2 por 100 mil habitantes. São Paulo é o estado com mais casos registrados (323.070), seguido por Ceará (122.477) e Rio de Janeiro (121.879).
*Com informações da Veja
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