- Rio Grande do Norte : Edital Sefaz RN: Concurso público para auditor fiscal tem 50 vagas e salário inicial de R$ 13,2 mil
- Rio Grande do Norte : IBGE prorroga inscrições em processo seletivo com mais de 200 vagas no RN
- Rio Grande do Norte: CCJ da Assembleia Legislativa presidida por Kleber Rodrigues encerra 2025 com recorde de produtividade
- Rio Grande do Norte : Natal publica edital para contratação de 1.050 profissionais temporários na Saúde com salários de até R$ 3,7 mil
- Rio Grande do Norte: Kleber Rodrigues acompanha em Vera Cruz obra de recuperação da RN solicitada pelo mandato
- Em Nova Cruz: Arena 8384: Elevando o Futebol Society a um Novo Nível
- Rio Grande do Norte: Kleber Rodrigues lança Tenda do Empreendedor neste sábado em Natal
PUBLICIDADE
Foto/Reprodução
PUBLICIDADE
Do G1 - O delegado Hector Azevêdo, responsável pela investigação da morte da adolescente Júlia dos Anjos, disse nesta quarta-feira (13), em entrevista coletiva na Central de Polícia de João Pessoa, que Francisco Lopes, o padrasto que confessou ter matado a menina, aparenta frieza e não demonstra nenhum arrependimento pelo crime.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
O corpo de Júlia foi retirado de um poço na Praia do Sol nesta terça-feira (12), já em estado de decomposição. O local foi apontado pelo suspeito do crime.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
A polícia aguarda a conclusão de exames que podem apontar se a menina sofreu abuso s€xual antes de ser morta, além da comprovação física da identidade do corpo.
“Ele demonstra ser uma pessoa muito fria. Não esboça sentimento nenhum, não demonstra arrependimento”, afirmou o delegado em entrevista coletiva. Segundo Hector Azevêdo, o único pedido feito por Francisco foi para contar o fato pessoalmente à irmã dele. “A irmã entrou em choque com aquela notícia, mas ele continuou calmo e com o mesmo semblante".
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/d/2/39hohbTZejEwMDKtfRlQ/julia-.jpg)
Júlia desapareceu em João Pessoa após receber mensagens de pessoas desconhecidas pela internet — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
O delegado disse que Francisco confessou ter matado a menina por asfixia, em casa, na cama em que ela dormia. Em seguida, colocou a adolescente já sem vida no carro e levou até a cacimba onde o corpo foi encontrado. Depois de matar a enteada e se livrar do corpo, ele voltou para casa. Mais tarde, o suspeito, que trabalhava como mecânico de elevador, foi para o trabalho e jogou o celular de Júlia fora.
"Foi trabalhar normalmente como se nada tivesse acontecido. Ao ir trabalhar, pegou o celular dela e jogou nas proximidades de um rio, perto da Acadepol, mais ou menos no caminho do trabalho dele".
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Leia também
Hector Azevêdo relata também que a família morava em um apartamento no térreo e que o carro de Francisco estava estacionado na garagem, a no máximo três metros do quarto onde ele matou Júlia. Já o reservatório de água onde o corpo foi deixado ficava há no máximo 600 metros do prédio. Até o momento, a informação é que Francisco agiu sozinho, mas as investigações continuam. A polícia também ainda não pode indicar se foi premeditado, mas o delegado afirmou que o suspeito conhecia o local onde deixou o corpo da enteada.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/q/q/D074KuQAigzIVRkERtBg/francisco-lopes-padrasto-julia.jpg)
Francisco Lopes, padrasto de Julia, deu entrevista à TV Cabo Branco na segunda-feira (11) sobre o desaparecimento da menina; nesta terça-feira (12), ele foi preso pela morte — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Francisco alega que cometeu o crime porque a adolescente não aceitava a gravidez da mãe. O delegado disse que, de acordo com depoimentos de familiares sobre o comportamento de Júlia, essa tese não tem nenhum fundamento. “É completamente inverossímil, não tem nenhum fundo de verdade nisso aí”, pontuou.
O padrasto nega que tenha abusado s€xualmente da enteada. O delegado disse que, após a confissão dele, familiares relataram que havia uma desconfiança de conotação s€xual na relação dele com a enteada. “Um familiar relatou ter presenciado olhares lascivos [ de Francisco para Júlia]. Ontem chegou a informação de que ele tinha sido pego olhando a menina no banheiro”.
Após audiência de custódia, a Justiça da Paraíba decretou a prisão preventiva de Francisco. Ele vai para o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O corpo de Júlia permanece no Instituto de Polícia Científica (IPC). Até o momento, não há previsão sobre quando será liberado. O delegado acrescentou também que, pelo avançado estado de decomposição, a conclusão dos exames será mais trabalhosa.




