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Foto/Reprodução
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Do G1 - Enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, contaram à Polícia Civil como conseguiram gravar o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra es,tuprando uma grávida durante uma cesariana na madrugada desta segunda-feira (11).
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O médico foi preso em flagrante após ser filmado colocando o pênis na boca da paciente dopada. O vídeo serviu de prova para a prisão do anestesista Giovanni Bezerra. Ele foi indiciado por es,tupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.
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Segundo o relato das profissionais de saúde, o anestesista já tinha participado de outras duas cirurgias naquela noite, e as colegas de trabalho já estavam desconfiadas da postura de Giovanni. Entre as suspeitas, estavam a forte dosagem de anestesia que ele aplicava nas gestantes e a preocupação exagerada com o local que ele ocupava durante o procedimento.
Umas das enfermeiras que trabalhavam com Giovanni também revelou que percebeu movimentos estranhos do anestesista em outras operações.
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Câmera foi deixada dentro de armário com vidro escuro por funcionários desconfiados de Giovanni Bezerra — Foto: Reprodução TV Globo
"Agora, ele tá com capote. Mas antes ele tava sem capote. Então dava pra ver movimentos", acrescentou uma das enfermeiras, ao explicar aos policiais como ele se comportava.
Já no parto da mulher vítima de estupro, a testemunha também contou ter notado que o anestesista estava posicionado na direção do pescoço e da cabeça da paciente, e que fazia movimentos lentos, pra frente e pra trás, e que, pela posição do braço, pareceu estar segurando a cabeça da paciente na direção da região pélvica dele.
Celular escondido gravou o crime
De acordo com as enfermeiras, o estupro praticado por Giovanni foi gravado por um celular. Em uma gravação obtida com exclusividade pelo RJ2, as profissionais de saúde revelaram como conseguiram desmascarar o criminoso.
O vídeo foi feito dentro do centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart. Segundo as enfermeiras, o telefone celular foi colocado dentro de um armário que conta com uma porta de vidro escura. Pelo lado de fora, não é possível ver o interior do local.
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Câmera foi deixada dentro de armário com vidro escuro por funcionários desconfiados de Giovanni Bezerra — Foto: Reprodução TV Globo
O aparelho ficou apoiado em pé, na parte alta do armário, apontado para a mesa de cirurgia onde seria realizado o parto. Com o armário fechado, era possível ver a mesa de operação e todos os profissionais envolvidos na ação.
Contudo, a posição escolhida foi determinante para conseguir filmar Giovanni praticando o es,tupro, visto que o anestesista é o único da equipe que fica ao lado do rosto da gestante e com um pano que impede que a paciente veja seu próprio corpo. Esse mesmo tecido também impede que a equipe médica veja a cabeça da pessoa que está na cama.
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"É estarrecedor, muito reprovável, é gravíssimo que um crime desse tipo seja praticado por um profissional que lida com mulheres, que estava trabalhando dentro de um hospital destinado a mulheres", disse a delegada responsável pelo caso, Bárbara Lomba.
A direção do hospital informou que vai abrir uma sindicância interna para apurar as denúncias de estupro durante cesáreas realizadas na unidade. O Conselho de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) também foi notificado pela unidade de saúde.