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O governo estima conseguir, até a metade de 2022, imunizar toda a população do Brasil. Embora ainda não haja uma data precisa para o começo da campanha, a previsão é de vacinar no primeiro semestre de 2021 os grupos prioritários, que somam 49,6 milhões de pessoas, como profissionais de saúde e idosos. Essa etapa deve durar quatro meses. O restante da população, segundo o plano nacional de imunização, será imunizado nos 12 meses seguintes.
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O governo federal ainda negocia a compra de vacinas e até de seringas para a campanha. Após meses de brigas com o governo de São Paulo, de João Doria, o Ministério da Saúde prevê a compra de pelo menos 46 milhões de doses da Coronavac, sendo que 9 milhões já seriam entregues em janeiro, segundo afirmou ontem o ministro Eduardo Pazuello. Em outubro, quando as negociações começaram, o presidente Jair Bolsonaro chegou a vetar a aquisição do produto da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã.
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Ao participar de audiência no Senado ontem, Pazuello disse que o Brasil não está atrasado, mas “na vanguarda” do processo de imunização. Ele calcula que a aplicação deve começar em “meados de fevereiro”.
Prioritários
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Como não há ampla oferta de vacinas, o ministério afirma que o objetivo principal da campanha passa a ser reduzir a morbidade e mortalidade pela covid-19 em grupos prioritários. Para se atingir a “imunidade de rebanho”, diz o documento, mais de 70% da população teria de ser vacinada.
O cronograma de vacinação dos grupos prioritários, no entanto, foi montado a partir da previsão de doses disponíveis em 2021 da vacina de Oxford/AstraZeneca – o que ainda está por ser confirmado.
A ideia é distribuir 100,4 milhões de doses até julho e mais cerca de 110 milhões no restante do ano. Essas fases devem imunizar 49,65 milhões de pessoas com 104,26 milhões de doses. Mas o governo admite mudar o desenho e ampliar os grupos prioritários quando houver disponibilidade e cronograma de entrega.
ESTADÃO
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