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Foto/Reproducao
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da Tribuna do Norte - O Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, projeta a ocorrência de 1.450 casos anuais de câncer de próstata no Rio Grande do Norte para o triênio que começou em 2023 e vai até o próximo ano. Com isso, o estado registra uma taxa de incidência de 65,96 casos a cada 100 mil habitantes, a quarta maior do Nordeste, atrás da Bahia (com taxa de 79,2 casos), Piauí (78,05) e Sergipe (taxa de 77.61).
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Homens a partir dos 45 anos que tenham parentes de primeiro grau (pai, irmão) com histórico da doença, são os mais propensos à doença, conforme explica a urologista Karla Avelino.
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A médica alerta que o rastreamento é melhor forma de prevenir o câncer de próstata. “Para isso, são necessários exames de rotina, como o PSA (de sangue) e o toque retal. Se houver alterações detectadas por esses dois procedimentos, a gente solicita uma biópsia prostática”, explica Karla Avelino. Segundo ela, homens sem histórico da doença na família se tornam mais vulneráveis a partir dos 50 anos. Os cuidados para a população masculina em geral, no entanto, devem começar aos 40.
A busca pelo rastreamento, no entanto, pode ser impactada pelo tabu em torno do exame de toque retal. Para driblar esta dificuldade, segundo a urologista, campanhas como o Novembro Azul têm se mostrado bastante eficazes.
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“O preconceito em relação ao toque tem diminuído, principalmente com o avanço das campanhas. Quanto mais se fala, menor o preconceito”, diz. A prevenção é fundamental, mas, uma vez diagnosticado o câncer de próstata, o tratamento vai depender do estágio da doença. “É preciso estudar também qual o tipo de câncer, porque cada um é diferente. Então, primeiro a gente estuda qual o tipo e o estágio para discutir com o paciente qual o melhor tratamento para aquele caso”, afirma Karla Avelino.
Ela explica que radioterapia e cirurgia são os tratamentos mais comuns. “Existe a hormonioterapia também para os pacientes em casos mais avançados, que não podem fazer cirurgia ou radioterapia, por conta da idade ou de comorbidades”, comenta. Já entre os tratamentos cirúrgicos, a médica destaca que o avanços tecnológicos têm diminuído cada vez mais os efeitos indesejados. “Temos as cirurgias laparoscópica e robótica, que reduzem bastante a impotência e a incontinência”, ressalta.