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O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu uma nova denúncia contra oito pessoas que integravam um esquema criminoso de contrabando de cigarros para o interior do Rio Grande do Norte. O esquema foi desbaratado pela Operação Smoke Route, em junho de 2020.
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Em março deste ano, a Justiça Federal condenou 12 pessoas pelo contrabando e comércio ilegal dos produtos no interior do estado.
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Nessa nova ação penal, o MPF quer a condenação de oito integrantes da organização criminosa por lavagem de dinheiro.
Segundo o órgão, para ocultar a origem criminosa dos recursos, o grupo movimentou R$ 245 milhões (entre 2018 e 2020) fazendo uso de 88 contas bancárias, muitas das quais em nome de laranjas e de empresas de fachada ou fictícias.
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A investigação do Ministério Público Federal (MPF) também apontou que os integrantes do esquema fracionavam os valores a serem depositados ou transferidos das contas.
A intenção dos acusados era fugir da atenção dos órgãos de fiscalização. Os investigados também adquiriram imóveis e bens em nome de terceiros.
Operação Smoke Route
A Operação Smoke Route investigou um esquema de comércio de cigarros estrangeiros de importação proibida pela lei brasileira.
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Em 11 de junho de 2020, uma diligência na zona rural de Umarizal, no interior do RN, que tinha o objetivo de localizar uma suposta carga de cigarros contrabandeados, apreendeu 68.100 pacotes de marcas originárias do Paraguai, Coreia do Sul, Singapura e Alemanha, que estavam em situação irregular perante a Anvisa e a Receita Federal.
Os produtos foram avaliados em R$ 3,4 milhões. Foram apreendidos também documentos e dois veículos.
O chefe da organização criminosa, cujo funcionamento se assemelhava à de uma “verdadeira máfia familiar”, segundo o Ministério Público Federal, ainda está foragido. Outros dois líderes do grupo continuam presos preventivamente.
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A nova ação penal irá tramitar na Justiça Federal, em Pau dos Ferros (RN).
G1 RN