- Atenção : Detran/RN - Calendário de licenciamento veicular para o ano de 2026 já está definido
- Interior: Estátua de 17 metros de São Francisco de Assis é inaugurada no interior do RN; veja vídeo
- Brejo Paraibano: Cidade da Paraíba lança edital de concurso com 131 vagas e salários de até R$ 4 mil; saiba os cargos
- Oportunidade : Edital Sefaz RN: Concurso público para auditor fiscal tem 50 vagas e salário inicial de R$ 13,2 mil
- Rio Grande do Norte : IBGE prorroga inscrições em processo seletivo com mais de 200 vagas no RN
- Rio Grande do Norte: CCJ da Assembleia Legislativa presidida por Kleber Rodrigues encerra 2025 com recorde de produtividade
- Rio Grande do Norte : Natal publica edital para contratação de 1.050 profissionais temporários na Saúde com salários de até R$ 3,7 mil
PUBLICIDADE
Espaço improvisado para o banho de trabalhadores em salina em Grossos (RN) — Foto: Divulgação/MPT
PUBLICIDADE
Do g1 - O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou uma força-tarefa durante os dias 3 a 14 de novembro, que resgatou nove trabalhadores em situações análogas à de escravvidão em Grossos, interior do Rio Grande do Norte.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
A primeira ação de resgate, retirou de trabalho análogo ao de escravvo quatro trabalhadores que viviam em um alojamento precário em uma salina.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
De acordo com o MPT, todos os trabalhadores dormiam em redes, o banheiro não funcionava e o banho era tomado em um espaço improvisado no meio do mato, assim como as demais necessidades fisiológicas.
No local, foram encontrados botijões de gás dentro da casa, próximo ao fogão, alimentos estragados e amontoados próximo ao lixo, além de pertences dos trabalhadores em sacos pretos de lixo, que funcionavam como bolsas.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
O empregador da salina pagou as verbas rescisórias aos trabalhadores, que totalizou mais de R$ 36 mil. Além disso, ele firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT para corrigir as irregularidades.
Também precisaram ser pagos danos morais individuais de R$ 15 mil e dano moral coletivo de R$ 10 mil.
O segundo resgate aconteceu em outra salina do munícipio, foram retirados cinco trabalhadores que dividiam um banheiro improvisado no alpendre da casa, sem chuveiro e sanitário.
Durante a inspeção, os fiscais encontraram uma cobra em um dos quartos.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Leia também
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/2/B/lZGMfAQ7GEinzO8or7Uw/d70b4be6-12d8-4aba-b286-527eecf295d5.jpeg)
Alojamento dos trabalhadores na salina em Grossos (RN). — Foto: Divulgação/MPT
Os itens básicos de higiene e a alimentação eram providenciados e custeados pelos próprios trabalhadores. Também não eram fornecidos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Na operação, o empregador se comprometeu a pagar cerca de R$ 32 mil de verbas rescisórias, danos morais individuais e coletivos.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
O empregador já havia sido processado pelo MPT em processo sobre o trabalho análogo ao de escravvo em sua salina e condenado por revelia na ação judicial.




