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Um levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) revelou que parentes de 44 políticos do Rio Grande do Norte foram excluídos de programas sociais federais, como o Bolsa Família e o Auxílio Gás, após a identificação de irregularidades nos cadastros. Entre os beneficiários indevidos estavam familiares de vereadores, vice-prefeitos e ocupantes de cargos públicos em cidades como Natal, Mossoró, Macaíba, Areia Branca, São José de Mipibu, Jandaíra e Triunfo Potiguar, entre outras.
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As exclusões ocorreram dentro do pente-fino nacional iniciado em 2025, que tem como objetivo assegurar que os benefícios cheguem apenas às famílias em situação real de vulnerabilidade. Dos 44 casos, 41 envolvem parentes diretos — cônjuges, filhos ou familiares próximos — de políticos em exercício.
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Segundo o MDS, os cadastros com inconsistências foram bloqueados ou cancelados, conforme a gravidade. A pasta esclareceu que a ação não tem caráter punitivo, mas busca corrigir distorções e reforçar o controle sobre o uso do dinheiro público.
O levantamento também encontrou 13 casos de parentes de políticos que acumulavam benefícios — recebendo simultaneamente o Bolsa Família e o Auxílio Gás — em municípios como Água Nova, Caiçara do Norte e Campo Redondo.
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Entre janeiro e outubro deste ano, o Rio Grande do Norte perdeu 28,5 mil beneficiários do Bolsa Família, somando agora 466,5 mil famílias ativas e cerca de R$ 312 milhões pagos em outubro. Apesar de parte dos cortes estar ligada à melhora na renda familiar, a revelação expõe um problema antigo: o uso político e o acesso indevido de pessoas próximas ao poder a programas sociais voltados aos mais pobres.




