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O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira que vai se reunir na sexta-feira com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputinik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a aquisição de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
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A expectativa da pasta é ter acesso aos imunizantes ainda em fevereiro.
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A decisão de negociar com os dois fabricantes ocorre no mesmo dia que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou a obrigatoriedade da apresentação do estudo da fase 3 para solicitar a autorização emergencial do uso de vacinas contra o novo coronavírus.
A mudança pode facilitar a aprovação dos dois imunizantes no Brasil.
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De acordo com o governo, na reunião com as duas empresas serão discutidos os termos contratuais indicados nas minutas de contrato solicitadas nesta quarta, com as bases das negociações, cronograma de entregas e valores das doses dos imunizantes.
Segundo o Ministério da Saúde, o instituto Gamaleya informou ao governo brasileiro que, caso haja acordo, poderá entregar entre fevereiro e março um total de 10 milhões de doses. Essas doses serão importados da Rússia. A farmacêutica, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, também disse que passará a produzir, a partir de abril, mensalmente Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e 8 milhões de doses no Brasil.
Em relação à empresa indiana, o governo negocia 8 milhões da Covaxin que poderão ser entregues em fevereiro. O laboratório Bharat Biotechque informou ao governo brasileiro ter condições de entregar mais 12 milhões de sua vacina em março.
O Globo
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