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Foto/Reprodução
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Do G1 RN - A Justiça autorizou o sepultamento da menina de 11 anos morta no último sábado (29), na cidade de Pau dos Ferros, no interior do Rio Grande do Norte, mesmo sem o resultado do exame de DNA. O juiz assinou a liberação devido à existência de elementos que indicavam que se tratava da criança, como as roupas, a aparência do corpo, a identificação feita pela própria família da vítima, além da confissão dos suspeitos do crime.
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A criança foi identificada como Raissa Cristina Martins Ferreira e o sepultamento ocorreu no fim da tarde de sexta-feira (4), em Pau dos Ferros, sob forte comoção. Centenas de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre pela cidade - de moto, a pé ou a cavalo. O cavalo que pertencia a Raissa foi montado por uma amiga, e um banner trazia a foto da menina.
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Com a decisão da Justiça, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) fez a coleta do material genético do cadáver e manterá armazenado em laboratório para se, futuramente, houver a necessidade de comparar o DNA com a família.
Casal confessa ritual
A Polícia Civil confirmou na quarta-feira (2) que o casal preso pelo crime confessou que matou a menina de 11 anos de idade enquanto realizava um ritual com a criança.
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"Eles acreditavam em uma manifestação espiritual em que havia a promessa de que, se o suspeito bebesse sangue de uma adolescente virgem, ele conseguiria se livrar do mundo das drogas. Eles acreditaram nessa ideia e esperaram a oportunidade de ter contato com a vítima com essas características", disse o delegado Andson Rodrigo de Oliveira, da 4ª Delegacia Regional de Polícia, em Pau dos Ferros, que investiga o caso.
De acordo com delegado, o homem de 29 anos e a mulher de 17 não tinham a intenção inicial de matar a vítima, mas de beber o sangue dela.
"A criança começou a fazer barulho, ficou inquieta, assustada durante a prática do ritual. Eles ficaram com medo de descobrirem o que eles estavam fazendo naquele momento e decidiram, ambos ali, matar a criança. E mataram por esganadura, asfixiaram a criança", disse.
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Suspeitos de assassinato de menina de 11 anos foram transferidos — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
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O casal disse ao delegado durante o depoimento que a criança não foi escolhida previamente. "No dia 26 de maio, eles estavam andando e tiveram contato com a criança. Esse encontro foi fortuito", explicou o delegado Andson Rodrigo de Oliveira.
"O fato deles já conhecerem a criança facilitou a aproximação. Conseguiram atraí-la para o interior da residência do casal, onde o crime aconteceu. Lá foi iniciado esse ritual".
Na casa do casal, a vítima foi encontrada dentro de uma caixa, mas havia um buraco no quintal.
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"Eles tentaram enterrar o corpo no quintal da casa. Não conseguiram fazer isso porque foi difícil cavar a cova, porque o terreno era resistente, muita pedra. Por terem essa dificuldade de enterrar o corpo, decidiram fugir com destino ignorado e colocaram o corpo em uma caixa", disse o delegado.